Daniel Johns, que ganhou notoriedade no meio musical como líder do Silverchair, descartou qualquer possibilidade de um retorno da banda. “Quando digo que não voltaria ao Silverchair nem com uma arma na cabeça ou por um milhão de dólares, parece que estou falando mal da banda. Não estou”, diz Daniel.
As pessoas precisam superar
“Eu amo o Silverchair. Sou muito orgulhoso do grupo e amo os discos que gravamos, mas chegou a um ponto que não estava funcionando para mim. Mesmo quando era adolescente, eu disse que, quando parasse de ser divertido, não faríamos mais aquilo”, explica Daniel.
Na mesma entrevista ao Herald Sun, o artista deixou claro que não tem vergonha de sua história no Silverchair. No entanto, reiterou que o que ele fez “está feito” e que as “pessoas precisam superar”.
Sobre o Silverchair
Formado na Austrália no ano de 1992 por Daniel Johns, Chris Joannou e Ben Gillies, o Silverchair lançou cinco discos de estúdio e conseguiu repercussão mundial com seu trabalho. Por exemplo, o álbum Neon Ballroom, divulgado em 1999, ganhou disco de platina nos Estados Unidos e vendeu aproximadamente 4 milhões de cópias em todo o planeta.
Em 2011, os integrantes anunciaram que estavam colocando a banda em “hibernação por tempo indeterminado”.
“Formamos o Silverchair quase 20 anos atrás, quando tínhamos apenas 12 anos de idade. Apesar de nossos melhores esforços ao longo do último ano, tornou-se cada vez mais claro que a centelha simplesmente não existe entre nós três no momento”, dizia o comunicado oficial.
Novos rumos
Em 2015, Daniel Johns lançou o disco Talk, que traz uma sonoridade pop com beats e sintetizadores. Ao mesmo tempo, ele também se dedica ao projeto Dreams, que conta Luke Steele (The Sleepy Jackson e Empire of the Sun) e aposta em uma abordagem eletrônica pop.
Para mais informações sobre a carreira de Daniel Johns, acesse a página oficial do artista no Facebook.