O vice-presidente sênior da Fender, Justin Norvell, discutiu o estado atual da indústria da guitarra em recente entrevista.
“O negócio de guitarras esteve em alta nos últimos dois anos e segue a tendência de continuar assim. Um dos motivos é que há muito mais mulheres tocando”, revela.
Mais forte do que nunca
“Faz muito tempo que há menos ‘guitarristas-solo’ ou bandas focadas dessa maneira, mas a guitarra está mais forte do que nunca. Há toneladas de micromovimentos de diferentes tipos de guitarra, por exemplo o shoegaze. Há muitas coisas dos anos 1990 que parecem estar voltando”, garante Justin.
“Nossa linha de instrumentos Player Series é focada em algumas dessas jovens bandas e nesses novos estilos, que apenas mostram como a música pode continuar evoluindo”.
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Diversas possibilidades
Para o vice-presidente sênior, os atuais guitarristas se importam bastante com texturas e camadas.
“A Fender, então, pensa em toda a cadeia de sinal. Pensamos no amplificador, nos pedais e na guitarra. É um pincel sonoro, e nós apenas nos certificamos de que oferecemos versatilidade suficiente para que seu sonho seja possível”, afirma.
“David Gilmour uma vez disse que não há nada como uma guitarra quanto ao número de nuances que podem surgir. Se você e eu tocássemos a mesma nota no mesmo instrumento, ela soaria diferente. Esta é uma das grandes coisas sobre as guitarras Fender: você toca e sua personalidade brilha. Se você está imerso em reverb e delay ou se está usando apenas um cabo, você ainda está empunhando uma guitarra. Ela ainda é a melhor coisa para se expressar”, finaliza Justin Norvell.