Guitarrista da banda Nervosa, Prika Amaral analisou a cena metal do Brasil e do mundo em recente entrevista ao portal Ultimate Guitar.
O metal no Brasil
“Temos uma cena enorme de metal no Brasil, mas é completamente underground. Somos independentes. É difícil fazer as coisas acontecerem no nosso País, porque tudo é sobre dinheiro. É difícil fazer uma grande turnê porque simplesmente não conseguimos grana suficiente para pagar nossos custos. Essa é a parte mais complicada”, conta a guitarrista.
“Nós vivemos de tocar metal. É difícil, mas acaba sendo um pouco mais simples para nós, pois somos do Brasil. O dinheiro aqui ‘vale’ mais que na Europa, por exemplo. Então, quando fazemos uma turnê na Europa, a grana que recebemos se torna quatro vezes maior quando voltamos [risos]. No entanto, se você mora na Europa, precisa tocar mais ou ser maior, não sei”.
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A cena ao redor do mundo
Prika também comentou os diferentes cenários do metal no planeta. “O metal hoje está separado em três ou quatro cenas mais importantes. A parte principal, é claro, é a Europa, porque todos os melhores festivais são de lá. A Europa é o centro do metal”, revela Prika.
“Também há uma cena realmente importante nos Estados Unidos, no Canadá e no México, assim como na América do Sul”, completa.
A guitarrista explica que cada lugar tem uma particularidade. “No Brasil, por exemplo, acho que a paixão do público é muito forte. Já na Europa você não encontra isso – lá, o apoio é o destaque. E nos Estados Unidos as coisas são enormes, então é mais fácil. Você tem muitas bandas, é um país gigante. Ainda temos uma cena importante na Ásia e na Austrália, além de uma pequena cena na África e em outros países”, diz Prika.
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