As empresas de streaming estão conseguindo fazer algo que a indústria do entretenimento não foi capaz mesmo após anos de disputas judiciais: diminuir o consumo de conteúdo pirateado. é o que comprova um estudo divulgado na última semana, segundo o qual o hábito de baixar conteúdo ilegal é 31% menor entre os brasileiros que consomem músicas via streaming.
A pesquisa foi realizada pela Opinion Box a pedido do Comitê de Desenvolvimento da Música Digital, entidade nacional que reúne Deezer , Google Play Music, Napster, Rdio e Spotify. O instituto ouviu 1.112 adultos (609 homens e 503 mulheres), de todos os estados brasileiros, para chegar aos resultados.
“O streaming é uma forma de tirar o ouvinte da prática do download ilegal e o inserir num sistema pago e legal de música”, comenta Leo Morel, pesquisador do mercado brasileiro de música e professor de Cultura e Novas Mídias da FGV-Rio.
Mesmo com tamanho potencial, o formato é um dos menos populares entre os brasileiros, ficando à frente apenas do vinil como plataforma mais usada para ouvir músicas. Em primeiro lugar aparece o rádio, preferido por 76,4% dos brasileiros.
Depois vêm serviços de vídeo online, como YouTube (73,7%), MP3 (72,8%), CD (60,1%) e até a TV (48,2%). O streaming foi apontado por apenas 28,2%, enquanto o vinil ficou com 8,2%.
A Opinion descobriu, entretanto, que o conhecimento dos consumidores sobre o formato aumentou no Brasil, já que 56,5% dos entrevistados dizem saber do que se trata. Desses, 40,9% usam todos os dias e outros 40,6% acessam ao menos uma vez por semana.
As informações são do PavaBlog.