O guitarrista Ted Nugent comentou, em entrevista ao canal Bushnell, com transcrição do Blabbermouth, quais os melhores guitarristas da história, na opinião dele. A pergunta acabou se transformando em uma verdadeira lista de menções a músicos com os quais Nugent já tocou.
Inicialmente, a questão era: “qual o melhor guitarrista de todos os tempos?”. Ciente de que não há uma resposta fácil, Ted Nugent citou alguns dos nomes incríveis com quem dividiu palco ao longo dos anos, seja como convidado especial ou como integrante de banda.
“Há tantos guitarristas incríveis, toquei com os melhores. Já fiz jams com B.B. King, toquei baixo com Chuck Berry e Bo Diddley. Toquei com Steve Winwood, Stevie Ray Vaughan, Eddie Van Halen junto de Billy Gibbons”, disse, inicialmente.
Em seguida, Nugent citou outros: “Estive no palco com Aerosmith, tendo Brad (Whitford) e Joe (Perry). Estive no palco com o Heart e toquei com todos eles. Toquei por uma hora com John Entwistle (baixista do The Who) em uma NAMM há anos. Toquei com Brian May. Há tantos virtuosos talentosos”.
O guitarrista também destacou alguns músicos com quem chegou a ter bandas. “Derek St. Holmes, que tocou comigo por anos, é um dos maiores guitarristas que já existiram. Rickey Medlocke, que foi do Blackfoot, criou músicas incríveis com eles e agora com o Lynyrd Skynyrd. Tommy Shaw, meu colega de Damn Yankees, é um inacreditável virtuoso da guitarra”, afirmou.
Por fim, Ted Nugent refletiu sobre os “criadores” do rock. “Estive no topo da montanha. Sei dos caras que criaram a coisa toda, Chuck Berry, Bo Diddley, Duane Eddy, Lonnie Mack. Devemos tudo a eles. Há tantos guitarristas impactantes, que nos estimula. Citei uns 40 agora e há tantos outros, como Dave Amato, do REO Speedwagon, que tocou comigo nas turnês de ‘Little Miss Dangerous’ e ‘Penetrator’. Muitos não falam dele, mas é um guitarrista tão bom quanto outro dos nomes reverenciados”, disse.
Ted Nugent e os melhores guitarristas
Em entrevista à ‘Guitar World’, em 1987, Nugent foi mais direto ao responder a essa pergunta: citou Jimi Hendrix como “um mestre artesão, o piloto de uma emocionante montanha-russa que chegou o mais perto de dominar as dimensões ilimitadas de uma guitarra”. Na época, ele também disse que Eddie Van Halen era um “líder contemporâneo com impacto enorme na guitarra, um inovador e uma inspiração para todo guitarrista”. Por fim, destacou que Yngwie Malmsteen tinha “técnica sensacional, um adaptador inovador do barroco clássico na pegada rock and roll”.
