Cada modelo de amplificador possui quantidade e tipo de saturação próprios. Não é porque o aparelho é valvulado que terá saturação muito alta, isso é relativo à proposta do amplificador. Alguns até procuram saturar o mínimo possível, enquanto outros praticamente não têm drive, passam direto para uma saturação mais moderna e tipicamente rock.
Há uma gama gigantesca de volume, do muito baixo ao muito alto (próximo do máximo), estágio em que o valvulado rende o melhor do seu timbre. Essa conversa de que valvulado só fica bom em uma situação de volume muito alto não é verdade.
Volume baixo demais, próximo a zero, não faz os falantes vibrarem da melhor maneira, ou seja, eles não vão render o peso necessário. Em contrapartida, em uma situação extrema de volume máximo, algumas condições de controle de timbre ficam excedidas e a qualidade cai da mesma maneira. São extremos que devem ser evitados.
A partir de certo ponto de volume ou de ajuste de ganho de pré, o estágio de potência passa a saturar mais contribuindo para a saturação total e deixando o timbre mais encorpado, com maior riqueza de harmônicos. Esse sweet spot é particular de cada amplificador e também muito influenciado pela quantidade e tipo de alto-falantes empregados. Quanto mais falantes, mais limpo e definido será o timbre.
Para receber outras dicas sobre amplificadores valvulados, curta a Fan Page da Acedo Audio.