O guitarrista Vivian Campbell recentemente falou sobre como se relaciona com a música, explicando que não concorda com a forma que as pessoas tratam a arte musical nos dias atuais.
“A música significa tudo para mim. Eu tinha nove anos quando vi Marc Bolan e T-Rex no Top of the Pops – isso definiu o rumo da minha vida”, disse o guitarrista, conhecido pelo trabalho com os grupos Def Leppard, Last in Line e Dio.
Envolvimento
Vivian prosseguiu: “Eu não ouço música muito atualmente, mas amo a sensação de tocar. Todos os músicos são diferentes em relação a isso. Nos dias atuais, creio que muitas pessoas tratam a música como um papel de parede, um ruído de fundo”.
O guitarrista não gosta de ouvir música dessa maneira. “Prefiro colocar fones de ouvido e ficar no escuro, realmente me envolvendo com o ato. Provavelmente é por isso que eu não ouço música com muita frequência”.
Saturação excessiva
Em fevereiro, Vivian Campbell falou sobre equipamentos de guitarra e revelou que não é muito fã dos sons usados no hard rock moderno.
“Eu adoro os cabeçotes Engl Blackmore ligados a caixas 4×12 com falantes Celestion Vintage 30. Eu uso dois heads no palco com o Last in Line – minha guitarra vai para um split box logo depois do pedal de wah-wah. O set é tão simples que eu mesmo posso configurá-lo!”, contou na oportunidade.
“Eu gravei o novo álbum do Last in Line com o Engl, deixando-o mais limpo do que eu costumo fazer nos shows. Eu realmente não queria deixar o som muito saturado, pois assim você acaba se tornando mais metal e menos rock. Eu amo o poder do AC/DC. Você acha que é pesado, mas, na verdade, não há muita saturação lá. Isso é o que lhe dá mais punch. Várias coisas do hard rock moderno soam muito ‘soltas’ para mim. Há excesso de ganho nas guitarras rítmicas”.
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