Bira, baixista do Sexteto do Jô, morre aos 85 anos

Ubirajara Penacho dos Reis, o Bira, morreu na manhã deste domingo (22). O baixista, conhecido por seu trabalho no Sexteto do Jô, no 'Programa do Jô', tinha 85 anos.
Foto: Gabriel Cardoso / SBT

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Ubirajara Penacho dos Reis, o Bira, morreu na manhã deste domingo (22). O baixista, conhecido por seu trabalho no Sexteto do Jô, no ‘Programa do Jô’, tinha 85 anos.

Bira faleceu em decorrência de uma parada cardíaca. Dias antes, o músico havia sido internado no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).

A família pedia orações por meio das redes sociais. Ele estava com quadro de saúde estável, porém, exigindo cuidados. “Venho pedir orações ao nosso querido Bira, que encontra-se hospitalizado em estado delicado. Contamos com vocês nesta corrente de orações e pensamentos positivos. Nosso muito obrigado”, dizia publicação feita no fim da última semana, na página oficial do músico.

Nascido em Salvador, em 1934, Bira começou como vocalista de bandas de jazz e bossa nova, mas logo se interessou pelo baixo, na década de 1960. Quem despertou a paixão pelo grave no então jovem músico foi Luiz Chaves, do Zimbo Trio.

Algum tempo depois, o baixista se mudou para São Paulo em busca de se consolidar na música e logo entrou para a banda de Chacrinha. Depois, passou a integrar o programa de Silvio Santos até parar com Jô Soares.

Ao lado de Jô, Bira não apenas fazia os programas de TV – antes no SBT e, com o tempo, na Globo -, como, também, realizava shows e até gravava discos. Na telinha, o músico era bastante querido pelos telespectadores por ser bastante participativo com os convidados, tendo sua carismática risada como ponto de destaque.

O Sexteto do Jô acabou chegando ao fim com o encerramento do ‘Programa do Jô’, em 2016. Em entrevista ao ‘The Noite’, de Danilo Gentili, em 2018, Bira relembrou do apresentador com carinho e disse que sentia falta do programa.

“Sinto muita falta. Minha mulher fala que eu não estava preparado para o término do programa, e não estava mesmo. Tomei um soco no queixo que ainda não levantei. Eternamente vou sentir falta”, afirmou ele, na ocasião. “O Jô foi um dos maiores amigos que eu fiz na minha vida. Tinha muito orgulho de trabalhar naquele programa. Ajudou a mudar minha vida. Fiz muitos amigos”, complementou.

Além do Sexteto, Bira conduzia projetos paralelos na música. Um deles, o Bira Bossa Jazz, realizava apresentações regulares pelo país.

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