O compositor e cantor Bob Dylan vendeu seus direitos relacionados ao seu catálogo de gravações para a Sony Music. Isso inclui a renda de streamings e royalties de venda de álbuns físicos. Em 2020, o icônico artista americano já havia feito um outro acordo, com a Universal Music, para venda de seus direitos de publicação – ou seja, de composição das músicas, por US$ 300 milhões. Não foram revelados ainda os valores do novo acordo com a Sony.
De acordo com Rob Stringer, CEO da Sony, sua relação com Bob Dylan sempre foi boa já que a gravadora Columbia Records, que faz parte da Sony, foi a casa de Dylan desde o começo de sua carreira. “Estamos tremendamente orgulhosos e animados em dar continuidade para essa nossa parceria que já chega a 60 anos”, disse.
Em comunicado para a imprensa, Rob também afirmou que o novo acordo sela o compromisso de manter o legado de Bob Dylan vivo para as gerações seguintes. “O Bob é um dos maiores ícones da música e um artista de gênio incomparável. O impacto essencial que ele e suas gravações continuam a ter na cultura popular é inigualável e estamos entusiasmados por ele agora ser um membro permanente da família Sony Music. Estamos empolgados em trabalhar com Bob e sua equipe para encontrar novas maneiras de disponibilizar sua música para seus muitos fãs hoje e para as gerações futuras”, disse.
Bob Dylan e a venda para a Sony Music
Bob Dylan, por sua vez, celebrou o novo acordo com a Sony Music / Columbia. “A Columbia Records e o Rob Stringer não foram nada além de boas pessoas para mim por muitos, muitos anos e muitos discos. Estou feliz que todas as minhas gravações possam ficar onde elas pertencem”, disse.