JHS lança 3 novos pedais clones de fuzzes raríssimos a preços acessíveis

Novos circuitos foram adicionados à aclamada série Legends Of Fuzz, que dá uma verdadeira aula de história sobre essa classe de efeitos

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A JHS, marca de pedais que fez seu nome produzindo unidades que já são consideradas clássicas como o Morning Glory e o Angry Charlie, ataca novamente o universo dos fuzzes.

Há não muito tempo, a empresa de Kansas City lançou uma série chamada Legends Of Fuzz que visava popularizar circuitos raros – e consequentemente caros. Esses pedais são réplicas fiéis dos originais, são eles o Bender (ToneBender 1973 MKIII), o Crimson (Big Muff russo 1992), o Smiley (Fuzz Face de primeira geração) e o Supreme (Univox Superfuzz 1972). Eis que chegou a hora dessa maravilhosa família crescer.

Nessa segunda leva de pedais, Josh Scott – fundador da marca – optou por mergulhar na toca do coelho e desenterrar circuitos mais “lado B”, menos utilizados como um todo e ridiculamente difíceis de se encontrar.

Essas 3 novas encarnações são o Berkeley (Fresh Fuzz 1973), o Plugin (Boss Tone 1967) e o Mary-K (Kay Fuzz 1969). Vamos entender agora o que cada um desses circuitos tem de especial em ordem cronológica – respeitemos os mais velhos sempre – com informações do site oficial da própria JHS.

Kay Fuzz / Mary-K

O Kay Fuzz é criação de uma empresa de instrumentos musicais dos anos 30, a Kay Musical Instruments, que estreou no mercado de pedais apenas no final dos anos 60. O Kay Fuzz foi desenvolvido como uma versão de baixo custo do Shin-Ei/UniVox Superfuzz, e se tornou um dos pedais prediletos do ícone The Edge, do U2.

O Kay Fuzz foi lançado numa caixinha bastante diferente do convencional, feita de plástico e estilizada como um pedal de expressão sem nenhum knob. A unidade contava com uma chave liga-desliga manual, os conectores de entrada e saída, e o pedal de expressão controlava o parâmetro frequência. Só.

Já o Mary-K da JHS conta com um footswitch pra ligar e desligar o pedal – genial, não? –, knobs de frequência e volume, e também um jack para conectar um pedal de expressão caso o guitarrista queira operar o pedal como ele era antigamente.

Vale citar que a JHS recomenda pedais de expressão de plástico e com cabos curtos para serem usados com o Mary-K por se tratar de um circuito muito sensível a qualquer interferência, onde pedais de metal e cabos longos podem acarretar em ruídos.

Fresh Fuzz / Berkeley

O Fresh Fuzz data do início dos anos 70 e originalmente foi lançado numa caixinha de plástico bastante frágil. Depois de inúmeros guitarristas quebrarem seus pedais de baquelita simplesmente por pisarem neles – quem diria que um pedal teria que aguentar uma pisada – a Seamoon Inc. corrigiu esse erro crasso colocando os circuitos em caixinhas de metal.

Muitos reviews da época disseram que o Fresh Fuzz soava magro e sem corpo, no entanto esse circuito nunca foi magro demais para Tom Scholtz da banda Boston ou para a lenda viva Eric Johnson.

O JHS Berkeley é uma recriação fiel desse circuito em sua versão 1, a mais rara delas, com a garantia de que a caixinha não vai quebrar nem com a mais feroz pisada-de-mamute que muitos guitarristas possuem.

Boss Tone / Plugin

Você consegue imaginar uma empresa de energia nuclear e radiação lançando um pedal de guitarra? Foi o que aconteceu no meio dos anos 60, quando a Victoreen Instruments, que fazia instrumentos de raio-X, lançou a Jordan Electronics.

Eles começaram fazendo amplificadores transistorizados e são responsáveis pelo primeiro “efeito de plugar” bem-sucedido dos Estados Unidos, o Boss Tone, lançado na NAMM Show de 1966 e chegando às mãos do público em 1967.

Na época, circuitos de fuzz eram novidade para os guitarristas e nada tinha a aparência ou o som do Boss Tone, no entanto o formato escolhido pela empresa não era muito prático visto que a minúscula caixinha de plástico possuía um conector P10 protuberante que era conectado direto na guitarra.

O JHS Plugin é uma recriação desse circuito colocando ele num lugar muito mais prático: o chão.

Conclusão

A JHS acerta na mosca novamente com essas novas adições à sua amada série Legends Of Fuzz, todos chegando às prateleiras com a possibilidade de serem usados com fonte ou com bateria, e custando apenas 179 dólares cada – ao invés de muitas centenas de dólares como os antigos.

E como todo amante de fuzz ama um timbre com a bateria já morrendo, a empresa de Josh Scott pega embalo nesse lançamento e inclui nele o pedal Volture (80 dólares), capaz de receber uma alimentação tradicional de fonte 9V e simular o comportamento de uma bateria fraca, uma excelente adição para qualquer um dos pedais da série Legends Of Fuzz ou para qualquer outro pedal analógico.

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