Vernon Reid lista suas maiores influências na guitarra e lamenta falta de reconhecimento a ícones do instrumento

“Não podemos deixar esses caras desaparecerem”, afirmou o músico do Living Colour
Foto de Mark Bennett via Facebook

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Em recente entrevista, Vernon Reid nomeou suas maiores influências na guitarra e lamentou que ícones do instrumento tenham perdido relevância nos dias atuais. 

“A construção da mídia social foi projetada para nos viciar e nos oprimir. A vida moderna é opressora. A forma como as pessoas ouvem música agora também é diferente”, explicou. 

“Portanto, os nomes que você vê com mais frequência são os guitarristas constantes e de primeira linha. No entanto, ainda é chocante ver que Ernie Isley e Mike Stern têm poucos seguidores”, afirmou Reid em entrevista à Guitar World.  

Para o membro do Living Colour, é importante que os novos músicos estabeleçam conexões com os mais velhos. “Não podemos deixar esses caras desaparecerem, especialmente se ainda estiverem vivos”.

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As 10 maiores influências de Vernon Reid na guitarra

Nesse contexto, Vernon Reid listou dez guitarristas que moldaram seu som e fez um breve comentário sobre cada nome. Confira:

1. Carlos Santana

“A guitarra de Santana é muito vocal. Curiosamente, sua forma de tocar me lembrava o canto de Dionne Warwick. Mais tarde, descobri que ele foi influenciado por Dionne. Santana fez as primeiras coisas que me inspiraram a escolher a guitarra”. 

2. Jimi Hendrix

“Em ‘Machine Gun’, Hendrix falou sobre o que a nação estava passando durante a Guerra do Vietnã. Sem precedentes, ele se conectou a algo cinematográfico, como um filme vindo de sua guitarra”. 

3. Jimmy Page

“Quando ouvi Page pela primeira vez, percebi algo propulsivo em sua música. Também havia uma coisa estranha, misteriosa e sombria acontecendo, o que era muito interessante”. 

4. George Harrison

“A evolução dos Beatles foi alucinante. Nenhuma banda teve esse tipo de progresso. De certa forma, George Harrison pegou a noção de ‘world music’ e ajudou a trazê-la para uma posição de destaque”.

5. Tommy Bolin

“Junto ao material psicodélico, havia coisas pós-modernas acontecendo no jazz. Um dos meus discos favoritos daquela cena é Spectrum, do baterista Billy Cobham, no qual Tommy Bolin tocou. Combinou meu interesse pela ficção científica com o blues”.

6. Eric Clapton

“Com o Cream, duas coisas me chamaram a atenção: a voz de Jack Bruce e a guitarra de Eric Clapton. A maneira como Eric usou o pedal de wah-wah em ‘White Room’ e ‘Sunshine of Your Love’ foi muito lírica”. 

7. Jan Akkerman

“Jan Akkerman é um músico empolgante, e a banda Focus era totalmente estranha, mas no bom sentido. Jan tocava de forma bastante improvisada, algo que sempre me atraiu na guitarra”. 

8. John McLaughlin

“Eu seria negligente se não mencionasse John McLaughlin, cujo jeito de tocar mostrou melodia e disciplina, além de muita improvisação. Se você ouvir ‘Cult of Personality’, do Living Colour, poderá perceber a influência do trabalho de John com a Mahavishnu Orchestra”.

9. Arthur Rhames

“Também houve pessoas do meu bairro em Nova York que me influenciaram, como o guitarrista e multi-instrumentista Arthur Rhames. Ele tocava guitarra no nível McLaughlin e fazia coisas alucinantes”. 

10. Eddie Hazel

“Eddie participou de um movimento de guitarristas que se afastaram do que Hendrix estava fazendo e que começaram a inventar coisas tremendas. Assim, levaram o blues progressivo e a guitarra R&B a novos níveis”.

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