Tom Murphy explica por que uma Gibson envelhecida artificialmente soa melhor do que uma nova

“As pessoas acabam sentindo a diferença por si mesmas”, disse o luthier

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Tom Murphy, o luthier por trás da coleção Murphy Lab da Gibson Custom Shop, explicou como a técnica de envelhecimento artificial altera o timbre e a tocabilidade das guitarras da marca.

“Os acabamentos em lacquer para guitarra foram projetados há muito tempo para serem duráveis e protetores — e está tudo bem. Porém, isso pode criar uma espécie de efeito de amortecimento na madeira”, contou no bate-papo com a Andertons Music Co

“Então, embora a Gibson não reivindique especificamente os benefícios sonoros do acabamento envelhecido, as pessoas acabam sentindo a diferença por si mesmas. Em suas mãos, a guitarra gera aquela sensação calorosa de instrumento amigável”, completou.

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Além dos barbeadores

Antigamente, Murphy recorria a lâminas de barbear para produzir o efeito de rachaduras nas guitarras da Gibson com o acabamento Aged. Porém, sem entrar em detalhes, ele garantiu que descobriu “um novo processo para obter um padrão de envelhecimento mais autêntico”. 

“É isso que queremos. Não importa o que aconteça, a guitarra mostrará desgaste. Não porque seja um acabamento inferior, mas porque é um acabamento projetado para envelhecer.”

O profissional concluiu: “Eu só gostaria de pensar que oferecemos um conceito de bom gosto e integridade aos guitarristas. Então, eles podem decidir se existem benefícios sonoros e uma sensação diferenciada — o que acredito que há.”

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