Não é novidade que Zakk Wylde adora utilizar escalas pentatônicas na hora de criar riffs e solos para suas músicas. Mas como será que essa opção na hora de compor surgiu na vida do guitarrista?
Em entrevista exclusiva para a Guitarload, o guitarrista do Black Label Society e também da banda solo de Ozzy Osbourne disse que passou a utilizar escalas pentatônicas para buscar se distanciar da sonoridade de outros colegas de guitarra.
“Quando comecei com Ozzy Osbourne, evitei comparações. Não queria ser comparado com Yngwie Malmsteen, então foi tipo: não faça sweep picking, não use a escala harmônica menor. Não queria ser comparado a Eddie Van Halen, então nada de tapping, dive bombs, nada das marcas registradas o Eddie. No meu caso, além dos elementos que citei, evitei escalas de três notas, diatônica, harmônica menor, sweep picking, arpejos… Parei para pensar no que restou e foi a pentatônica”, refletiu.
Zakk Wylde e as escalas pentatônicas.
Em outro trecho, Zakk explicou que o uso das escalas pentatônicas pode ser um bom exercício para os guitarristas utilizarem a criatividade. “Comecei a ver o quão criativo dava para ser com ela. Você se força a usar sua imaginação. Amo o som do Frank Marino e John McLaughin, pois o jeito que eles usam a penta é muito musical e soa tão bem”, completa.